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Irmãos Culimann no banco dos réus

Na próxima terça-feira Luís e Jonas Culimann serão submetidos a novo julgamento pelo Tribunal do Júri de Seara.

Ambos são acusados do homicídio contra Ademir Sartori, ocorrido em 18 de novembro de 2007, no bairro Bela Vista. 

No primeiro julgamento do caso, em 2009, Jonas foi absolvido e Luís, que teria assumido a autoria do crime, foi condenado a pena de seis anos, mas em liberdade por ter ficado preso preventivamente por um ano e cinco meses. O júri, à época, durou cerca de 10 horas.
Para o Ministério Público, a decisão de absolvição de Jonas foi manifestamente contrária à prova do processo, sob alegação de que testemunhos, a perícia balística e o exame de corpo de delito não deixavam dúvidas de que ele também participou diretamente do crime. O Tribunal de Justiça de Santa Catarina acolheu o recurso do MP e determinou que o caso fosse julgado novamente.
A sessão começa às 9h, no fórum de Seara, com o sorteio de sete jurados que comporão a mesa. Na defesa atuarão os advogados Wilson de Souza e Johon Sartoretto. Na acusação estará o promotor Michel Eduardo Stechinski. O advogado Wilson de Souza disse ao FolhaSete que não falaria sobre o caso à imprensa alegando questões éticas. Destacou que do primeiro julgamento, houve um recurso do Ministério Público e outro da defesa. "O nosso recurso foi acolhido anulando o julgamento porque o MP não deixou que usássemos uma prova em relação ao Luís, e o do Ministério Público foi acolhido em relação ao Jonas para realizar um novo julgamento". Declarou ainda que "vou trabalhar, explorar a prova, o que há no processo no dia do julgamento". Confirmou, no entanto, que solicitou o desaforamento do júri da comarca de Seara. "Nunca fiz isso na minha vida, mas sou obrigado a fazer com base em tudo que foi passado para a opinião pública". Mas o júri acontecerá no fórum searaense, pois o pedido de desaforamento solicitado pela defesa foi julgado improcedente pelo Tribunal de Justiça.
O Ministério Público, que não tem dúvida da responsabilidade dos réus no assassinato de Ademir Sartori enfatizou que "o MP se preocupa muito com a prescrição, pois trata-se de um caso antigo, portanto queremos um julgamento rápido da questão". 

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