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Lorivaldo Sipp comemora 62 anos nos palcos

  • - A música é mais do que uma paixão para a família Sipp

A música é mais do que uma paixão para a família Sipp. É uma herança. Está no DNA familiar.

Um legado que pulsa no sangue e inspira gerações. É o que move e dá sentido ao dia a dia.
No caso de seu Lorivaldo Sipp, o popular Chico, de linha Taquarimbó, interior de Seara, essa tradição tem nome, ritmo e história: a bandinha, expressão genuína da cultura germânica. Desde a infância, Chico esteve cercado pela música. As primeiras lembranças vêm de seu pai, Ernesto Sipp, que tocava gaita de botão. A família sempre se reunia para cantar e se divertir, numa época em que televisão era luxo para poucos. “Quando eu tinha entre sete e oito anos, o meu pai comprou uma bateria e começou a tocar em bandas”, recorda. Foi nesse ambiente que a paixão floresceu.
Aos nove anos, Lorivaldo já tocava bateria e sonhava em ter seu próprio instrumento, algo difícil na época. Aos 13 anos ganhou de presente uma gaita do pai, que também foi seu professor. O irmão mais velho, Mário, também tomou gosto e, juntos, formaram a primeira banda: Os Irmãos Sipp. “Nossa primeira apresentação foi num Kerb, na comunidade de Volta Grande, em Marcelino Ramos”, recorda com carinho.
Desde então, já são mais de seis décadas. São 62 anos dedicados à música, aos palcos e às bandas. Entre os grupos dos quais fez parte destacam-se Estrela de Ouro e Big Band, que se apresentavam pelos três estados do Sul. Depois veio a Banda Esperança, com pai e filhos, cinco membros da família Sipp e mais alguns outros integrantes. Por último, surgiu a banda Vira Copos, que atualmente é sucesso por onde passa.
Ao longo dessa jornada pela música, Chico encarou a arte como uma terapia prazerosa, nunca como trabalho. “Música é a minha vida. É alegria. É celebração”, afirma, hoje aos 77 anos de idade e com uma energia contagiante. Instrumentista, toca violão, gaita e trompete. E tem admirável disposição para continuar nos palcos por muito tempo ainda. “Tomara que Deus me dê forças para continuar, de preferência ao lado dos meus netos”.
Mas nem tudo foram alegrias. A trajetória também trouxe momentos difíceis. Seu Lorivaldo precisou se despedir de parentes, amigos e, especialmente, do filho Marcos. Foram episódios marcados pela dor, onde somente a fé foi capaz de dar conforto. Pai de quatro filhos e avô de quatro netos, Chico já vê a chama da música acesa na nova geração. Davi, de apenas sete anos, demonstra talento e entusiasmo. “Ele quer cantar e tocar. Tem uma cabecinha incrível e aprende tudo rápido”, conta, orgulhoso. Sempre que tem uma oportunidade, o garotinho sobe ao palco para soltar a voz e se divertir. E, assim, o pequeno enche de alegria e esperança o coração do vovô Chico, dando sinais de que o legado artístico familiar não vai acabar.

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