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Postos e pronto-socorro hospitalar com grande procura

  • - Número de atendimentos subiu mais de 200%

Problemas respiratórios ampliam busca por atendimentos.

Com a proximidade do Inverno e a consequente queda nas temperaturas, Santa Catarina registra um aumento nos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG). As mudanças climáticas típicas do período criam condições favoráveis para a maior circulação de vírus respiratórios, especialmente os vírus da influenza. De acordo com os dados da Diretoria de Vigilância Epidemiológica, foram registrados 962 casos de SRAG por influenza no estado e 95 óbitos no ano de 2025.
As unidades de saúde e hospitais do Oeste de Santa Catarina, incluindo o Alto Uruguai Catarinense, registram um elevado número de internações por bronquiolite em crianças, especialmente em menores de dois anos. A situação é preocupante, com leitos de UTI pediátrica lotados em toda a região, refletindo um cenário de alta circulação de vírus, como o Vírus Sincicial Respiratório (VSR), principal causador da bronquiolite, infecção respiratória grave que acomete crianças pequenas. Pode evoluir com dificuldade para respirar, chiado no peito e necessidade de suporte hospitalar, incluindo oxigênio e até ventilação mecânica em casos mais severos.
Conforme informações da Secretaria da Saúde de Seara, no mês de abril foram registrados 61 casos de Influenza nas unidades do município. Já no mês de maio os números subiram para 198, um aumento de mais de 200%. A secretária Luciane Culimann ressalta a importância das vacinas. “Manter a carteira de vacinação atualizada é fundamental para proteger as crianças contra outras infecções que podem agravar os quadros respiratórios. O SUS oferece gratuitamente as vacinas fundamentais na proteção contra infecções respiratórias e suas complicações”.
Nas unidades do Centro de Saúde, São João, Industrial, Caraíba e Nova Teutônia estão à disposição as doses contra Influenza e Covid-19 (para crianças a partir de seis meses); a vacina Pentavalente, que protege contra difteria, tétano, coqueluche, hepatite B e Haemophilus influenzae tipo b (bactéria que causa pneumonia e meningite); a Pneumocócica 10-valente, que protege contra pneumonias, otites e meningites causadas pelo pneumococo e a vacina contra o Rotavírus, que previne diarreias graves que podem debilitar ainda mais as crianças durante quadros infecciosos. Com relação à Influenza, cerca de 2.530 pessoas, ou seja, 49,46% do grupo prioritário (idosos, gestantes, crianças de seis meses a menores de seis anos) estão imunizados. No público geral, são 2.230 vacinados.
Além da proteção vacinal, a recomendação dos órgãos de saúde é reforçar medidas de prevenção, como a higienização frequente das mãos com água e sabão ou álcool 70%; evitar contato com pessoas gripadas ou com sintomas respiratórios; ambientes bem ventilados, evitando locais fechados e aglomerações; higienizar superfícies e objetos de uso comum das crianças; evitar beijos no rosto e nas mãos dos bebês; e reforçar o uso de máscara por adultos e crianças maiores de dois anos que estejam com sintomas gripais.

Atendimento

Segundo informações repassadas pelo administrador do Hospital São Roque de Seara, Milton Odair da Silva, a Casa Hospitalar também sentiu os reflexos da crescente nos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave. “Teve aumento de aproximadamente 25% na procura pelos atendimentos de consultas no pronto socorro e, na sua maioria, relacionada às doenças respiratórias”.

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