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O ano do cooperativismo

  • - Para Neimar Garbin, o Cooperativismo une forças para obter e compartilhar os ganhos

Neimar Garbin fala sobre a grande contribuição do setor às atividades.

Neste sábado, dia 5 de julho, é comemorado o Dia Internacional do Cooperativismo. Celebrado anualmente no primeiro sábado do mês, a data reconhece a força e a importância do setor cooperativista para o desenvolvimento econômico e social.
Em Santa Catarina, o cooperativismo se destaca na economia com faturamento de cerca de R$ 91,2 bilhões somente em 2024, o que representa 30% do PIB catarinense, segundo a Organização das Cooperativas do Estado de Santa Catarina, a Ocesc. Atualmente, o sistema cooperativista no estado é formado por 226 cooperativas, com mais de 4,7 milhões de associados, abrangendo áreas como agropecuária, consumo, crédito, infraestrutura, saúde, trabalho e transporte. Estima-se que 58% da população catarinense estejam vinculados a alguma cooperativa.
O presidente da Organização das Cooperativas do Estado de Santa Catarina (Ocesc), Vanir Zanatta, ressalta a força do cooperativismo em Santa Catarina. “Por ser um estado pequeno em extensão territorial, sua população precisou se unir para vencer obstáculos, então o cooperativismo caiu como uma luva. Hoje posso afirmar que vivemos um momento muito favorável, organizado, de crescimento e credibilidade”.
Já para o presidente da Copérdia, Vanduir Martini, o cooperativismo vem se destacando e se consolidando em diversas áreas. “É claro que tudo isso se dá em função da participação do cooperado. Cremos que temos muito ainda a desenvolver para a gente crescer no cooperativismo na nossa região”. Martini ressaltou a importância que o sistema representa nas ações sociais. “No cooperativismo a gente compartilha os resultados com o produtor, com o cooperado, mas também existe uma característica de reinvestimento do setor cooperativista, nas comunidades, sejam eles através de obras estruturais, de educação ou através de programas sociais voltados a cada comunidade. E isso a gente tem muito presente na nossa região”.
O presidente da Copérdia enfatizou que “o cooperativismo não é o negócio, é uma filosofia de vida, onde você não pode pensar só no individual. Você tem que estar pensando no coletivo, discutir o coletivo, decidir pelo coletivo e trazer benefício e apoio para a decisão coletiva”.

Envolvimento

Neimar Garbin, associado à Copérdia e morador de linha Consoladora, interior de Seara, entende que o cooperativismo cada vez mais ganha espaço. “É uma forma de unir forças para obter e compartilhar os ganhos entre os associados”. Enfatizou ainda que “a Copérdia, onde sou produtor e associado, vem desenvolvendo este papel importante, de forma que todos possam comercializar sua produção de forma igualitária, participando de um mercado cada vez mais competitivo e exigente”.

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