População se manifesta
Uma enquete realizada no site da Rádio Belos Montes nesta semana mostrou a opinião da população em relação à prioridade em termos de especialidades médicas para Seara.
Foram mais de 600 participantes que apontaram a necessidade de pediatria como a principal especialidade, com 56% dos votos. Na sequência estão: cardiologia (13%), ortopedia (11%), ginecologia (8%), anestesia (5%) e outras (7%). O FolhaSete também ouviu a comunidade sobre quais as maiores deficiências em termos médicos e mais uma vez a área de pediatria é a mais citada. "Tenho três netos e estamos sofrendo com a falta de um pediatra", disse Nair Vaz, moradora do bairro Vila Esperança. Do mesmo bairro, Cristina Daró pontua igual especialidade.
A moradora de linha Sede Floresta, Lurdes Barrionuevo, também entende que o atendimento especializado para as crianças faz falta. Outra carência em Seara, segundo a comunidade, e é na área de cardiologia. "Eu sou cardíaco e acho que precisaria ter um médico meio que direto nessa área", disse Wilson Fassbinder, do bairro Niterói. Sidimundo Felippe, do Bairro das Nações, sente falta de um especialista nas áreas de cardiologia e ortopedia. Já Zumar Crimarosti, do bairro Industrial, se mostrou insatisfeito com o atendimento do plantão hospitalar e disse que "precisamos de médicos em todas as áreas".
O secretário municipal da Saúde, Odair Felippe disse que "temos consciência dessa carência e estamos preocupados". Destacou que vem debatendo a situação e buscando uma parceria público-privado para viabilizar um profissional que atue na atenção básica, mas que também tenha a intenção de permanecer em Seara. "O custo mensal varia de R$ 20 mil a 30 mil mensais e o município por si só não tem recursos suficientes para bancar".
O assunto está sendo tratado na Câmara Técnica do Comércio e Serviços do DEL que envolve a saúde. "Estamos em contato com a turma de medicina que se forma em Chapecó, porém só em meados do ano que vem e a necessidade é imediata, por isso se busca outra alternativa".
Opinião
Com relação as demais especialidades, destacou que na quinta-feira foi feito contato com o cirurgião vascular, e ainda há conversações com ortopedista. Ficou pré-acordado que assim que saírem as cirurgias de campanha do governo federal, serão feitos encaminhamentos para fornecer o serviço, pois o Hospital São Roque não é habilitado no Ministério da Saúde para fazer o procedimento de rotina, ele só pode entrar por campanha inicialmente e habilitar esse serviço.
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